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Nível de Pirapama quase duplicou




Choveu mais do que o esperado nos últimos 15 dias. Com isso, a barragem de Pirapama, que é responsável por 30% do abastecimento de água da Região Metropolitana do Recife (RMR), elevou o nível armazenado de 13% para 25,5% de sua capacidade. 
A novidade, segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos e Energéticos, José Almir Cirilo, trouxe mais otimismo a respeito de uma futura normalização do serviço, com um possível fim do racionamento. Durante coletiva concedida à Imprensa ontem, o gestor garantiu que a barragem chegará aos 30% ainda nas primeiras semanas do mês de maio.

“Tivemos uma grata surpresa de que com uma mudança nas condições atmosféricas o oceano Atlântico tem esquentado significativamente nos últimos 15 dias e isso gerou dois eventos de precipitação mais intensa”, comemorou o secretário. De acordo com Almir Cirilo, caso as chuvas continuem mantendo essa média, as barragens que abastecem a RMR poderão alcançar as capacidades máximas, o que poderá acabar com o calendário de racionamento. 


No entanto, tudo ainda depende da temperatura do Atlântico. A maior preocupação, conforme o gestor da pasta estadual, era relacionada ao Agreste de Pernambuco. “Mas vem chovendo razoavelmente no Interior. E com isso, os mananciais estão se recuperando. É um quadro importante de reversão do processo da estiagem mais prolongada”, disse.


Em relação ao Sertão do Estado, o diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Marcelo Asfora, revelou que as chuvas também alcançaram a região, mas ainda não foi o bastante. “A elevação da temperatura do oceano Atlântico também trouxe chuvas para o Sertão. Só que agora estamos no fim do período chuvoso do Sertão. Ou seja, este é o último mês que ainda esperamos chuvas para o Sertão”, explicou.


Com as águas que caíram na região, apenas uma pequena parte dos problemas da população foi resolvida. “Obviamente houve um alívio, porque essas chuvas que ocorreram trouxeram águas para alimentar as cisternas e pequenos barreiros. Alguns açudes menores chegaram a encher. Então, um trabalho que seria realizado, por exemplo, por carros-pipas a natureza fez de um jeito muito mais rápido e mais bem distribuído”, continuou Marcelo Asfora.


Para o diretor-presidente da Apac, os sertanejos ainda necessitam de atenção especial, uma vez que serão oito meses de estiagem. Ele reforçou a importância dos esforços que o Estado viabiliza para o Sertão pernambucano. “As ações do Governo devem permanecer para dar assistência à população do Sertão”, pontuou.fonte:folha-PE

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