Em uma ação denominada “Operação Suape” os policiais da Delegacia do Cabo de Santo Agostinho conseguiram prender, na noite desta terça-feira (10), sete homens suspeitos de tráfico de drogas. O que chamou a atenção da polícia foi o fato de quatro deles terem vindo de Aracaju, em Sergipe, e os outros três do Rio Grande do Norte. Com o grupo, os policiais apreenderam quatro quilos de maconha prensada, 110 gramas de cocaína pura, uma faca e R$ 137. As investigações para a prisão da quadrilha duraram cerca de 40 dias.
De acordo com a polícia, José Domingos de Jesus, de 33 anos; Adenilson Santos Sales, 33; Fábio Andrade, 26; e Suyanderson Carlos dos Santos, 20; todos de Aracaju, foram presos em Gaibu, no Litoral Sul de Pernambuco. Já Clênio Silva Santiago, 23; Francimário Ricardo Galdino da Cunha, 27; e Cristiano Apolinário da Cruz, 25; todos vindo do Rio Grande do Norte, foram flagrados em Suape, Ipojuca, também no Litoral Sul do Estado.
O delegado Antônio Resende, titular do Cabo, contou como foi a prisão do grupo. “Nossa equipe estava investigando essa quadrilha de sete homens há cerca de 40 dias. Fomos atrás e em uma casa vimos um elemento comprando drogas. Nessa residência, em Gaibu, encontramos 110 gramas de cocaína pura e prendemos quatro elementos que vieram de Aracaju. Eles entregaram os fornecedores deles e chegamos até uma casa em Suape, onde encontramos o restante da droga e prendemos mais três suspeitos vindos do Rio Grande do Norte”, detalhou.
Outro detalhe que chamou a atenção da polícia foi que cinco dos suspeitos trabalham no Complexo Industrial Portuário de Suape e ganham em média R$ 3 mil cada um. “O tráfico de drogas era mais uma atividade dos cinco dos elementos. Eles trabalham em Suape e ganham R$ 3 mil cada um. Em 80 dias aqui no Cabo, já foram 43 prisões e desde o último dia 23. Só aconteceu um homicídio e foi passional. Esse é o melhor índice da cidade desde a criação do Pacto Pela Vida”, afirmou Antônio Resende. Após os procedimentos legais, os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), onde ficarão à disposição da justiça de Pernambuco.
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